A Inspeção NR-13 tem como objetivo atender as condições mínimas de segurança exigíveis para os vasos de pressão.

Condições essas, que norteiam a integridade da estrutura dos vasos de pressão, bem como caldeiras e suas tubulações, com foco em manter níveis seguros para os trabalhadores.

De acordo com a NR-13, enquadram-se na terminologia vasos de pressão, todos os equipamentos descritos no item 13.4.1.1 da norma, divididos em:

• Vasos de pressão denominados classe A (inflamáveis, combustíveis, tóxicos, acetileno e hidrogênio);
• Vasos de pressão denominados classe B (fluídos com temperatura menor que 200 graus celsius);
• Vasos de pressão de classe C (com ar comprimido, vapor de água, gás asfixiante, ar simples);
• E outros vasos de pressão que não se enquadram nas classificações acima, denominada classe D.

No mesmo item consta a divisão das caldeiras sujeitas a inspeção NR-13, que estabelece que todas que acumulam vapor, indiferente da fonte de energia, estão sujeitas as regras da norma.

Já as tubulações, apesar de não serem classificadas, também devem estar de acordo ao determinado no subitem 13.6.1.1 da norma regulamentadora.

O que a inspeção NR-13 orienta para os vasos de pressão

Os vasos de pressão não são iguais e por isso necessitam de avaliações frequentes (no mínimo anual).

Essas inspeções, seguem a tabela conforme a categoria e potenciais de riscos:

• Dependendo do grau de criticidade é exigível inspeções mais frequentes;
• Necessitam também, de inspeções mais apuradas conforme o tipo de fluído.

Quando houver necessidade de reparos, estes devem estar criteriosamente dentro das especificações da NR-13.

A não observância dos prazos (anual ou períodos menores) implica em uma série de possibilidades.

Principalmente, que possam vir a prejudicar o funcionamento da empresa e a colocar em risco a saúde e até mesmo a vida dos trabalhadores expostos aos ambientes com vasos de compressão, caldeiras e tubulações.

Além disso, a inspeção NR-13 tem autonomia para determinar a interdição do equipamento e a retirada do vaso de circulação, podendo ocasionar paradas obrigatórias nas linhas de produção, o que gera grandes prejuízos.

As principais verificações previstas na inspeção NR-13, condizem aos itens que podem resultar em riscos, como:

• Falta de válvula de segurança;
• Omissão do instrumento que faz a medição da pressão (manômetro);
• Falta de uso de artifícios que aumentam a segurança (ventilação, iluminação, identificação e a inspeção regular);
• Não falta de orientação de mecanismo para “fuga” em caso de acidente, como: saídas (mais do que uma) com abertura amplas e sinalizadas.

Inspeção NR-13 prevenção fundamental para evitar até mesmo catástrofes

A Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho é efetiva em relação as exigências para o uso dos vasos de pressão, principalmente em relação de riscos graves eminentes, como: explosão e vazamentos.

Em ambas as situações, a contaminação atinge o meio ambiente, machucam gravemente as pessoas (queimaduras), inclusive podem resultar em óbitos.

Os maiores riscos referem-se ao tipo de fluído. Vazamentos com amônia, por exemplo geram graves problemas respiratórios e levam a morte.

O gás H2S (sulfídrico) é letal mesmo em concentrações pequenas. A explosão de um reservatório de ar comprimido, pode causar tragédias irreparáveis.

Indiferente de tamanho dos vasos de pressão, o volume a pressão, sempre serão grandezas que resultam em danos no caso da obstrução deste equipamento.

O trabalhador que manuseia os vasos de pressão deve estar habilitado

O treinamento para o profissional de trabalha com os vasos de pressão deve ser providenciado pela empresa, mas não é o suficiente pois necessita também do curso de atualização da NR-13, estabelecido deste 1995.

A Inspeção NR-13 é ponto obrigatório e essencial para a segurança e saúde dos trabalhadores e de toda comunidade.

Fonte: https://www.benzor.com.br/index.php/blog/91-vasos-de-pressao-inspecao-nr-13